Nesta terça feira a equipe da ESF Wilson Brito concluiu mais uma proposta de promoção à saúde coletiva. Realizamos atividade educativa com o objetivo de conscientizar a população sobre a hanseníase, seus sintomas, meios de contaminação e prevenção.
A doença tem cura, mas se não for diagnosticada precocemente e tratada, poderá deixar sequelas graves e permanentes.
O intuito da atividade é educar para combater esse mal que nos coloca no ranking do pais com maior incidência dessa doença na America latina, pois somamos 93% dos casos registrados na América.
O Brasil ocupa a 2ª posição no mundo em maior número de casos, entre os países que diagnosticam a doença, ficando atrás somente da Índia.
O agente causador da hanseníase é o Mycobacterium leprae, bactéria que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. Assim, a doença tem alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, que não faz o tratamento, elimina no ar, por meio da fala, tosse, espirro, o microrganismo, infectando outras pessoas. A doença pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.
O período de incubação do vírus da doença, ou seja, tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção, dura em média de 2 a 7 anos. Assim que os sinais aparecem, progridem lentamente.
Quanto mais cedo for o diagnóstico da hanseníase, mais cedo a pessoa poderá ser tratada e assim evitar sequelas. A doença tem cura e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o diagnóstico ao tratamento. Eles ocorrem nas Unidades de Saúde da Atenção Primária. O diagnóstico é essencialmente clínico, com análise da história do paciente e exame dermatoneurológico (da pele e dos nervos), para avaliação de áreas da pele e/ou manchas com alterações de sensibilidade (ao toque, à dor e à temperatura).
Se perceber algum desses sintomas em você ou em alguém que conheça, procure a Unidade de Saúde mais próxima da sua casa!
Parabéns....gostei do texto,mito bom.
ResponderExcluirÉ grande a quantidade de riscos a que somos expostos cotidianamente, para tanto faz-se necessário conhecer e adotar medidas preventivas a fim minimizar a possibilidade de sermos afetados. Ainda bem que a sociedade pode contar com o belíssimo trabalho de esclarecimento e prevenção realizado por essa brilhante equipe da ESF Wilson Brito, a qual parabenizo pelo notável empenho. Sucesso, pessoal.
ResponderExcluirMuito o bom o texto, Rômulo. Claro, conciso e elucidativo.
ResponderExcluirPrecisamos nos manter alerta, por que os dados são alarmantes.
Abração,
Yuri
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