Nesse mês em que comemoramos o Agosto Dourado, a equipe da ESF Wilson Brito realizou sala de espera com rodas de conversa sobre vários temas, mas, dando enfoque principalmente à saúde bucal das gestantes e a importância do aleitamento materno exclusivo.
Esse evento é resultado da atuação coordenada de toda a Equipe de Saúde da Família em conjunto com a ASB Lucinéia Lopes e a Drª Arnúzia Campos, dentista. Uma parceria que deu certo!
Assim, trabalhando de forma multidisciplinar, concluímos nossas atividades desse mês com chave de ouro!
Qual a importância da amamentação?
Ressalto que nesse período onde destacamos ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância da amamentação, lembramos que o leite materno é um alimento completo. Possui o equilíbrio perfeito entre macro e micronutrientes, protege contra infecções e previne alergias e doenças crônicas no futuro. Além disso, a amamentação é um ato de amor que gera uma conexão entre mãe e filho.
Porém, amamentar requer dedicação e persistência, pois muitas dificuldades podem surgir nesse período. Cada mãe enfrenta seus próprios desafios com a amamentação, e eles podem ter diversas causas. Existem os de ordem fisiológica, como fissuras, dores e mastites; e os emocionais, ligados ao estresse, à pressão dos familiares, a tentativas frustradas e a um ambiente desfavorável.
Nesses momentos, o importante é buscar ajuda dentro do círculo familiar, criando uma rede de apoio que favoreça e incentive o aleitamento materno.
Entendemos que amamentar é um grande desafio e, por esse motivo, o objetivo dos profissionais é alargar essa rede de apoio durante o período dentro do hospital. As equipes atuam em parceria com as mães, fornecendo orientações e ajustando as necessidades — afinal, mesmo numa internação, a amamentação deve ser incentivada e preservada.
Nesse contexto, é importante desmistificar algumas crenças que insistem em criar bloqueios e sabotagens a esse momento tão crucial na vida da mãe e do bebê. Há quem se questione se o seu leite materno é forte o suficiente, por exemplo.
Cabe esclarecer que existem três fases para o leite materno:
1 ) O colostro, que possui maior concentração de proteínas e anticorpos, sendo considerado “a primeira vacina do recém-nascido”
2) O leite de transição, que vai, em média, até o 15º dia e é rico em gordura e lactose;
3) O leite maduro, que possui um equilíbrio entre macro e micronutrientes e deve ser o alimento exclusivo até o 6° mês de vida.
Não são poucas as mães que também ficam com dúvidas sobre o horário certo para amamentar. Devemos ressaltar que não existe um período nem uma frequência exata — cada bebê tem seu ritmo de mamada. Como o leite materno é bem digerido pela criança, tantas vezes o intervalo é menor (nada a ver com leite fraco!). Bebês amamentados em livre demanda não passam fome.
As mães também não devem ficar encucadas pensando que o bebê só ganhou “tantos gramas” por mês. Cada pequeno tem seu ritmo próprio de crescimento e desenvolvimento. O essencial aqui é realizar o acompanhamento com o pediatra.
Em resumo, amamentar é entrega, é vínculo, é resistência, é recompensa. É também um ato de amor e responsabilidade.
Parabéns!
ResponderExcluirPor mais sacrificante que que possa ser, amamentar, além de um gesto de amor, é uma das muitas responsabilidades que a mãe deve ter antes de decidir ter um filho.
ResponderExcluirParabenizo a Rômulo Rangel e equipe pela dedicação em conscientizar a sua comunidade e seguidores sobre temas relevantes à saúde.