A enxaqueca é uma doença neurológica, genética e crônica cuja principal característica é a dor de cabeça latejante, em um ou nos dois lados da cabeça, podendo perdurar por dias.
Outros sintomas muito comuns da enxaqueca:
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Fotofobia |
- sensibilidade à luz, a cheiros, ao barulho;
- náuseas, vômitos;
- sintomas visuais, como pontos luminosos, escuros, linhas em ziguezague que antecedem ou acompanham as crises de dor;
- formigamento e dormências no corpo (as auras da enxaqueca);
- tonturas, sensibilidade a movimentos ou passar mal em viagens de carro, ônibus, barco.
Atualmente já se sabe que a enxaqueca é uma doença de todo o cérebro, onde a tendência genética e o ambiente (gatilhos) interagem o tempo todo.
Dez principais causas da enxaqueca:
- Preocupações excessivas, ansiedade, tensão, estresse;
- Ficar sem comer. O jejum é o aspecto alimentar mais importante para desencadear dores de cabeça.
Longo tempo sem comer pode gerar uma queda na taxa de açúcar do sangue e provocar a produção de substâncias que causam dor.
O ideal é comer algo a cada 3 ou 4 horas, e também não exagerar na comida quando passar muito tempo em jejum;
- Dormir mal. Bom sono é uma condição fundamental para o bem estar de uma maneira geral, e também para o equilíbrio das enxaquecas e outras dores de cabeça.
Dormir pouco, dormir muito, demorar para pegar no sono, acordar no meio da noite, roncar e ter sonolência de dia, ir dormir e acordar muito tarde são todos possíveis desencadeantes de dor de cabeça;
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- Ciclo hormonal. A temida TPM (tensão pré-menstrual) carrega consigo crises de cefaleia.
As enxaquecas na mulher tendem a ser mais concentradas no período menstrual ou pré-menstrual.
Irregularidades menstruais, endometriose, ovários policísticos e reposição hormonal, podem ser fatores que agravam as enxaquecas;
- Irritação e alterações do humor. A irritabilidade aparece normalmente junto com uma crise de enxaqueca, mas também pode ser um motivo gerador de novas dores.
Altos e baixos no humor, pavio curto, passar muita raiva (guardando ou explodindo, tanto faz), impaciência, são combinações para desencadear uma enxaqueca.
Tudo o que for feito no sentido de relaxar, acalmar e treinar a paciência é útil;
- Excesso de cafeína. Tomar muito café, bebidas cafeinadas (coca-cola, chás pretos), chocolates, e até mesmo analgésicos que contenham cafeína são provocadores de enxaqueca;
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Sedentarismo |
- Falta de exercícios físicos. Realizar exercícios faz com que o organismo produza endorfinas, regulariza a produção de neurotransmissores como a serotonina, melatonina, tornando o organismo mais saudável e mais resistente à dor;
- Uso excessivo de analgésicos. Analgésicos não tratam a enxaqueca, só aliviam a intensidade e a duração das crises.
O uso de analgésicos pode vir a tornar crônica, piorar a enxaqueca, tornando-a mais resistente e mais frequente;
- Alimentos como chocolate, frutas cítricas, alimentos muito gelados (sorvetes), nozes, alimentos gordurosos, condimentados, ricos em glutamato monossódico (presente em salgadinhos, molhos, adoçantes), podem agravar as enxaquecas;
- Causas genéticas. Deve-se reconhecer rapidamente a enxaqueca na infância, adolescência, início da vida adulta em filhos de pessoas que sofrem com a enxaqueca, para que ela possa ser tratada adequadamente, preventivamente, evitando que as crises apareçam e que a enxaqueca se desenvolva até um estágio crônico.
O tratamento vai desde a intervenção medicamentosa, em casos agudos, como também pode ser preventivo, identificando os fatores que provocam o quadro e evitando-os.
As medicações variam de caso para caso mas alguns cuidados caseiros nas crises agudas como compressas frias sobre as têmporas ou sobre os olhos ajudam a melhorar os sintomas de enxaqueca.
Fontes:
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