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IMC |
Criado no século 19 pelo matemático Lambert Quételet, o Índice de Massa Corporal, conhecido pela sigla IMC, é um cálculo simples que permite medir se alguém está ou não com o peso ideal. Muitas pessoas buscam descobrir seu IMC quando iniciam uma dieta específica ou uma atividade física. E estão certas, pois ele aponta a normalidade - peso adequado -, a magreza ou a obesidade em diferentes níveis. Mas, como faço esse calculo em casa? E o que este número diz sobre a minha saúde?
Para fazer o cálculo, basta dividir o peso pela altura ao quadrado. Por exemplo: Se o seu peso for 73 kg e a sua altura 1,68 m, você vai multiplicar a altura "por ela mesma" ( 1,68 X 1,68 = 2,822), depois vai dividir seu peso em kg pelo resultado da multiplicação da altura ( 73kg / 2,822 = 25,868). Nesse caso o IMC será 25,868.
É importante ter as medidas precisas e utilizar sempre a mesma balança como referência antes do cálculo. O seu IMC representa a sua somatória de massa muscular + massa de gordura + massa óssea. Use a tabela a baixo como referência.
CLASSIFICAÇÃO DO IMC
- Menor que 16 - Magreza grave
- 16 a menor que 17 - Magreza moderada
- 17 a menor que 18,5 - Magreza leve
- 18,5 a menor que 25 - Saudável
- 25 a menor que 30 - Sobrepeso
- 30 a menor que 35 - Obesidade Grau I
- 35 a menor que 40 - Obesidade Grau II (considerada severa)
- Maior que 40 - Obesidade Grau III (considerada mórbida)
Quando o índice de massa corporal recomendado está excedido, é porque a pessoa pode estar numa situação de sobrepeso com tendência à obesidade ou já ter a obesidade. E esse índice vai graduar de obesidade grau 1, grau 2 ou grau 3 também chamada de obesidade mórbida.
Se o índice estiver muito abaixo da normalidade indica que a pessoa pode estar no estado de desnutrição, de perda expressiva de massa.
ATENÇÃO!
Ao calcular o IMC, é importantíssimo levar em consideração se a pessoa é atleta, criança ou idosa. Em casos como esses o índice não pode ser interpretado do mesmo jeito que de uma pessoa sedentária, que geralmente tem o índice de gordura muito maior.
Essas pessoas devem ser vistas por um profissional de nutrição ou, em alguns casos, por uma pediatra, endocrinologista, ou gerontologista, pois, são necessárias classificações específicas.
É de grande importância realizar uma autocrítica sobre seu estilo de vida levando em consideração o tipo de comida e a forma como se alimenta, assim como também, se realiza atividade física e a sua forma e frequência. Um IMC normal, em si, não é o suficiente para considerar uma pessoa saudável. Ha pessoas que tem um índice adequado, mas se alimentam de forma inadequada e/ou são sedentárias.
Todos, respeitando os seus limites, devem buscar ter uma vida mais ativa possível e se alimentar de forma inteligente. Portanto, procure a sua unidade de saúde. Lá você receberá atendimento multiprofissional passando por enfermeiro, nutricionista, educador físico e, se necessário, outros profissionais correlacionados.
Para aprender a se alimentar corretamente, acesse o Guia Alimentar para a População Brasileira.
Quer dicas de como deixar de ser uma pessoa sedentária? Clique aqui.
Referências:
Caderno da Atenção Básica Nº 12 - Obesidade
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